D03 - Laureen Torrance

Assunto: D03 - Laureen Torrance Seg Dez 02, 2013 12:06 am

Laureen Torrance

• Idade: 18 anos.

• Distrito: 03.

• Destro ou canhoto? Destra.

• Ocupação: Desenvolvedora de eletrônicos.

• Distribuição dos Atributos:
Agilidade: 7
Precisão: 9
Inteligência: 6
Força: 4
Charme: 3
Carisma: 5
Astúcia: 5
Resistência: 6

• Perícia: Arco.

• Habilidades: Escalada e Medicinal.

• Photoplayer: Jessica Szohr

• Sobre:

Meu nome é Laureen Torrance, e o significado do meu nome é algo bastante interessante. Laureen significa “a que sempre vence”, e Torrance significa “impiedosa”. Eu não desmereci o nome que me foi dado, pois precisei vencer e ser impiedosa desde criança. Mas nem sempre fui chamada assim, Genevive Martin era o meu nome.

Meu martírio começou logo na infância. Nunca conheci meu pai, e fui abandonada por minha mãe prostituta quando eu tinha apenas sete anos. Ela saiu de casa e me deixou sozinha como de costume, só que não voltou mais. Eu a esperei pacientemente, na esperança de ter de volta aquela que era a minha rocha. Fui encontrada três dias depois, quando alguns pacificadores ouviram meu choro de fome e desespero.

Nos dois anos seguintes fui extremamente maltratada no lar de órfãos para o qual me mandaram. Certa vez, uma das mulheres que tomava conta de mim, me bateu até me fazer sangrar, após eu ter jogado fora parte do meu jantar. Cansada dos maus tratos, furei um de seus olhos com um garfo enquanto ela dormia e fugi do lar, ninguém nunca desconfiou de mim, mesmo após eu ter fugido. Afinal, lá não era o melhor lugar do mundo, e todos queriam fugir. Fui a única a ter coragem para isso.

Aos nove anos eu dependia do que jogavam no lixo para comer, minha moradia se resumia aos fundos de uma loja de eletrônicos, e era procurada por roubo em todo o distrito. Um dia, após ter fugido de pacificadores por ter tentado roubar uma mercearia, Gideon Torrance, o senhor de idade dono da loja de eletrônicos, me encontrou chorando nos fundos da mesma. Eu estava cansada de fugir, e foi quando ele me acolheu, me adotou, me deu um lar, carinho e um novo nome. Em pouco tempo ele se tornou o pai que nunca cheguei a conhecer. Com sua ajuda consegui pagar por meus delitos sem ser açoitada, ou morta em praça pública.

Ele deixou tudo o que tinha para mim após sua morte, inclusive seu legado e seus conhecimentos. Hoje eu sou respeitada, apesar da minha idade, e tenho uma ótima vida. Eu realmente acredito que tenho muita sorte apesar dos pesares.

Mantenho-me solitária desde a morte de Gideon, pois aprendi desde cedo que não se deve confiar em ninguém. Existe apenas uma exceção para mim: Mac Abott, meu único e estúpido amigo. Ele também teve uma vida difícil, e esse é nosso único ponto em comum. Confiamos plenamente um no outro. E apesar de vivermos nos alfinetando, eu confiaria minha vida a ele, pois ele é o único capaz de me entender, o único que sentiu o mesmo que eu.

Uma das maiores lições que tirei do meu vasto sofrimento é que esforços e sacrifícios devem ser feitos para alcançar a vitória na vida, e para mim não existem esforços desnecessários ou sacrifícios impossíveis. Em Panem é tudo ou nada. E eu, melhor que ninguém, sei fazer isso valer.

Admin Mensagens : 212 Data de inscrição : 14/11/2013

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