Alexis Dalia
Mensagens : 1 Data de inscrição : 17/12/2013
Situação Saúde: (100/100) Fome: (100/100) Sede: (100/100)
| Assunto: D12 - Alexis Dalia Ter Dez 17, 2013 6:38 pm | |
| Alexis Dalia Idade: 12
Distrito: 12
Destro ou canhoto? Destra
Ocupação: Farmacêutica
Distribuição dos Atributos: Agilidade: 7 Precisão: 6 Inteligência: 7 Força: 4 Charme:6 Carisma:6 Astúcia: 3 Resistência: 4
Perícias: Zarabatana
Habilidades: Medicinal, Id. Alimentos e Camuflagem.
Photoplayer: Mimi Kirkland
Sobre: Moro com meus tios, eles são velhos. Minha tia diz que meu sobrenome vem de uma flor, ela conta que a flor é um símbolo de delicadeza. Meus pais...nunca os conheci, fui criada desde sempre pela titia, meu tio nunca está em casa, de vez em quando ele aparece com umas feridas. Titia contou que muitas vezes faltam certas ervas que só podem ser encontradas na floresta, ela disse que meu tio é o único que pode sair lá fora pra pegar essas ervas. Ele diz que aquele é um lugar muito perigoso e que eu nunca devo ir lá.
As garotas da minha escola não costumam reparar em mim, elas são tão bonitas, muitas delas tem cabelos lindos, roupas macias. Descobri que são macias quando toquei na blusa de uma garota na fila para entregar o dever de casa. Tenho certeza de que ninguém reparou quando toquei na blusa, vi minha tia conversando e rindo com suas amigas sobre ser discreta, acho que deu certo. A maioria dos pacientes da minha tia não tem feridas físicas, muitas delas tem um olhar cabisbaixo, parecem cansadas da vida, minha tia sempre dá remédios para essas pessoas. Uma vez uma senhora veio até nossa casa, ela tinha exatamente esse olhar, enquanto a titia preparava remédios, passei despercebida por ela e fui até a senhora. Parei frente a frente com ela e a abracei. Precisava fazer aquilo, não acredito que remédios iriam fazê-la ficar bem.
-Obrigada, querida! - Ela disse segurando minha mão, tentando forçadamente esconder seu olhar triste com um sorriso. Uma vez um rapaz chegou carregado por um homem, ele tinha feridas horrendas nas costas. Minha tia imediatamente me mandou sair da sala, mas preferi espiar pela brecha da porta. A ferida do homem parecia doer muito, eram cortes profundos e feios. Quando olhei para aquela ferida meus olhos se encheram de lágrimas involuntariamente e eu corri para fora da casa. Queria muito saber o que causou aquilo, mas não toquei mais no assunto.
Minha tia me ensinou a fazer remédios, assim eu não preciso mais ver essas coisas. Ao contrário das garotas populares da escola, meus professores sempre me tratam bem, as pessoas de quem minha tia cuida também costumam ficar me olhando com um sorriso bobo no rosto. Quando o ferimento das pessoas não é feio, sento-me em uma cadeira do lado do paciente pra conversarmos enquanto minha tia faz seu trabalho.
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