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 Floresta do Avesso

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Demon Nashville

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MensagemAssunto: Re: Floresta do Avesso   Floresta do Avesso - Página 7 EmptyQua Abr 02, 2014 12:26 pm


DEMON NASHVILLE


    Contorno a mata e me deparo com Indigo de costas. Caleo havia morrida, Cafira estava com uma faca em seu ombro e Katara estava morta. Indigo encarava Cafira e nem me percebeu. Precisaria de várias estratégias para o caso de uma ou mais não derem certo. Caso o garoto corra de mim, irei persegui-lo e quando estiver em uma distância pequena do carreirista, lançarei minha lança em sua direção. Caso ele me ataque, já estarei com minha lança pronta para jogar/cravar em seu peito, caso o garoto ficar de frente, enfiar minha lança em sua cabeça. Mas meu real objetivo é ataca-lo pelas costas, e cravar minha lança na mesma(costas) até sair pelo peito.

    Um nervosismo se pondera em mim. Penso que posso morrer a qualquer momento, e sinto um arrepio. Muitos canhões soaram nesses últimos minutos. Não quero ser mais um destes. Não quero ser mais um tributo morto, aquele que é esquecido logo no ano seguinte. Quero sobreviver!

    Durante alguns segundos antes de atacar Indigo, lembro de Dante. Melary deve estar atacando-o! Admito que ele foi um filho de uma puta comigo no deserto em certos momentos, mas ele estava lá. Não me matou por causa de si mesmo, mas mesmo assim, não me matou. foi basicamente um amigo. Um amigo que precisa de ajuda.

    Chego á conclusão de que logo após o ataque contra o carreirista, irei até Melary e pedirei para a garota deixar Dante ir. Não quero vê-lo morto. Não agora. Talvez ele me retribua mais tarde.

    RESUMO:
    -Tentar acertar Indigo pelas costas. Se ele estiver de frente, correr em sua direção e encaixar a lança em sua cabeça. Se ele tentar me atacar, lançar a lança nele. Se ele correr, correr atrás dele e ao chegar em uma distância curta, atirar a lança
    -Após o ataque, se tudo der certo, ir até Melary e implorar para que a garota deixe Dante ir.

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Melary Gillian

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MensagemAssunto: Re: Floresta do Avesso   Floresta do Avesso - Página 7 EmptyQua Abr 02, 2014 2:54 pm




Melary Gillian





Vejo que o garoto esta ainda abalado pela morte da baixinha. Derrubar ele seria a melhor opção, mas como? Vejo, também, que Cafira e Indigo estão machucados, mas cadê Demon? Espero não ter fugido.

Volto a atenção para Dante rapidamente, mas dessa vez não o ataco. Espero que a faca na asa dificulte um pouco o voo da abelha para facilitar os ataques contra ele. Fico pronta para os ataques dele e desvia-los rolando para os lados e contra-atacando-o atirando-lhe as facas. Caso ele tente fugir, atirar-lhe as facas para enfraquecer a abelha.

Resumo:
- Entrar em posição de defesa;
- Contra-atacar após seu ataque;
- Caso tente a fuga, atirar as duas facas antes que ele saia do meu alcance.
- Ficar atento a possíveis ataques.




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Annie Chase

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MensagemAssunto: Re: Floresta do Avesso   Floresta do Avesso - Página 7 EmptyQua Abr 02, 2014 6:51 pm



ANNIE CHASE


Os meus olhos ainda estavam doendo, a dor também me atingiu, simplesmente não sei o que fazer daqui a frente. A garota estava morta, diante de meus olhos... – O que eu fiz? – Eu matei alguém, uma pessoa, sou uma garota má.

Mas eu precisava descobrir se Chris ainda estava vivo, então preciso de alguns pertences da garota para continuar a minha jornada, primeiro me interesso na mochila vermelha, depois  por um frasco de iodo, duas barras de cereal,  um cantil de água, um óculos de visão noturna e um kit de camuflagem, concordo comigo mesma, e acho que só isso estará realmente bom, até ótima, estou morta de fome, preciso comer uma dessas barras de cereal . Mas antes, pensei bem, e peguei umas das flechas, talvez seja algo que eu precise mais tarde.  – Você irá matar mais e mais, dizia alguma voz em meu interior.

- Não, eu não irei fazer isso.

- Vai sim. – Dizia a voz mais uma vez.

Algo alto e escuro se aproximava de mim, com uma velocidade foram do comum, e eu acabo de perceber quem era Chris... O meu Chris, mas ao tentar dizer algo, ele... Chris me enforca rapidamente, me levante e me joga em uma árvore. Eu não consigo entender, o que aconteceu de novo? Seriam aquelas poções que ele mencionou? O efeito de algumas havia terminado a pouco tempo, e ele foi buscar por mais... Por quê? Eu não entendo.

- CHRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIS! – Por favor, pare com isso, sou eu, Annie, sua namorada. – Digo, o mais alto possível para ele me entender… - Sou eu, a Annie, sua Annie, meu amor.

O que havia acontecido com ele? Seria o efeito da poção, ou por opção própria... Ele deve querer me matar, pois, ele nunca me amou... Seria isso mesmo? Não, não pode ser, eu não vou aceitar isso.
Aproximo-me dele, acaricio o seu rosto, e lhe dou um longo beijo, mesmo ele não querendo, lutei por ele, e não será agora que vou decidir, porque ele é o meu amor, eu amo ele... Meu Chris, apenas meu.  

- Volte para mim, por favor. - EU TE AMO, CHRIS HUNTER! – digo, olhando diretamente em seus olhos, que estavam totalmente negros... Logo, começo a desabar em lágrimas... e lhe dou outro longo beijo.

Seja o que amor decidir.

Resumo:
- Pegar os pertences da garota.
- Conversa com Chris.
- Ações do texto.









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Dante Archer

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MensagemAssunto: Re: Floresta do Avesso   Floresta do Avesso - Página 7 EmptyQua Abr 02, 2014 8:24 pm



DANTE ARCHER


Pego a mochila de Ellie antes de me afastar dela. Esperava não ter que olhar para trás ou teria um ataque de pânico ali mesmo. Coloquei minha mochila em minha frente e a de Ellie nas costas, me conferindo uma maior proteção.
Minha abelha estava ferida. Era na asa, o que não interferia com ela em nada a não ser no voo - que era exatamente o que eu necessitava naquele momento. Olho para a frente; a Carreirista do Um me olhava fixamente - reparei que ela tinha facas, não tinha a certeza mas pela forma como ela me olhava tinha o pressentimento que fora ela a responsável pela ferida na asa da abelha. Não sei o que se passava, eu não tinha a mínima intenção de a atacar, só queria fugir dali. Mas ela não parecia querer me dar essa chance.

Já montado em minha abelha, vejo como seria impossível mesmo voar com esta. Mas que se foda, os animais de meu rancho também não voam e não é isso que me incapacitaria de domar outras cabeças de gado. Eu iria utilizar ela como um cavalo ou um boi mesmo. Eu não estava em minhas melhores condições mentais, mas tinha força física para dar e vender. E essa garotinha rídicula irá se arrepender de se ter metido comigo.

Segurando meu chicote firme, rodopio ele no ar ala Distrito 10 quando vejo a garota se colocando em modo defensivo. "Idiota, ", não tem como se defender assim de um chicote. Minha abelha saberia o que fazer para me proteger. Conferindo proteção também com uma das mochilas, tento chicotear com toda minha força um de seus olhos - o chicote era uma arma bastante rápida e o impulso de segurar a dor faria com certeza ela largar as armas para levar as mãos ao olho. Ou pelo menos a distrairia pelo tempo necessário para eu me lançar nela e a enforcar com o chicote; a abelha poderia não ter forças nas asas para voar alto mas com sorte poderia se levantar um pouco para eu puxar a garota no ar e a enforcar mais rapidamente. Se não, partiria para a luta corpo a corpo assim que ela já estivesse mais enfraquecida, utilizando o dente de bestante para desferir um golpe mortal.

Sei que minha abelha me protegerá e confiarei nela. Se vir que a coisa está ficando pior e não conseguir acertar a garota, sairia da abelha e utilizaria ela como distração pela garota, atacando-a assim que estivesse mais distraída.

Resumo:
- Utilizar a mochila de Ellie e a Dourada como escudos; colocando uma nas costas e outra à frente.
- Montar a abelha como um cavalo; com um movimento rápido de chicote chicotear o olho de Melary para a fazer largar as armas e perder tempo com a dor.
- Aproveitar o tempo para enforcar a garota, levantando-a no ar para ser mais rápido caso necessário.
- Se necessário, partir para a luta corpo a corpo e desferir um golpe mortal com o dente de bestante.
- Mais uma vez se necessário, me separar da abelha para usar esta como distração para a garota, aproveitando essa distração para a matar.


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Roggo Kross
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MensagemAssunto: Re: Floresta do Avesso   Floresta do Avesso - Página 7 EmptyQua Abr 02, 2014 11:31 pm

Floresta do Avesso - Página 7 Decisa24

BLOOD


    17:xx

    TRÊS CANHÕES DISPARAM!

    Indigo começa a contornar Cafira. A garota parecia mal por conta dos inúmeros ataques, mas acompanhou os movimentos do carreirista. Indigo notou que contorná-la não seria a melhor opção, pois quando ele girava por trás dela, a garota fazia o mesmo com seu corpo. Ele notou que ela estava começando a levantar seu machado para atacá-lo. Ela era mesmo persistente. O carreirista fora mais rápido e correu em sua direção. Ele acertou o pescoço de Cafira com o tridente antes que ela o acertasse com o machado. O machado cai e o corpo de Cafira também. O canhão dispara. Indigo fica feliz com sua vitória, mas não nota que Demon corria em sua direção. Quando o garoto vê Demon, tira rapidamente o tridente do pescoço de Cafira, mas é tarde demais. Demon acerta com sua lança no maxilar de Indigo e o carreirista não tem chance alguma de contra atacar. O canhão dispara e é o fim para o distrito 4.

    Cafira acompanha os passos de Indigo, mas a garota está fraca demais. Com muito esforço ela consegue levantar o machado, infelizmente a velocidade e habilidade de Indigo foram mais rápidas. O carreirista corre em direção a Cafira e acerta o tridente na garganta da garota. Cafira ainda deu um ultimo olhar enquanto cuspia sangue. Ela sabia que ele também não duraria muito. O canhão dispara.

    Demon começa a acompanhar o ataque de Indigo para acertar Cafira e corre em sua direção. Era tarde demais para voltar atrás. O garoto chega em alta velocidade e vê Cafira ser morta pelo tridente de Indigo. Quando o carreirista olha para Demon, o garoto do 12 não hesita em enfiar a lança em sua cabeça. Demon erra um pouco o alvo e perfura todo maxilar de Indigo de baixo para cima. O canhão dispara. Demon retira sua lança da cabeça do garoto e vê a luta de Melary e Dante. Infelizmente era tarde demais para sua aliada. Dante era seu aliado um dia atrás. Demon e ele passaram um dia todo juntos e agora se encontraram na reta final. Dante tinha um ferimento na perna e eles trocam um olhar. Demon segura sua lança com força, mas não parecia querer atacar o garoto.

    Melary se prepara defensivamente para o ataque de Dante. A garota nota que a velocidade da abelha gigante não era boa e consegue acertar uma faca na cabeça da abelha. Sua segunda faca sai em direção a perna de Dante e o garoto não consegue defender. Dante salta da abelha no mesmo instante e usa seu chicote para enrolar o pescoço de Melary. A carreirista tentou lutar, mas o golpe era forte e sufocava mais a cada segundo. O canhão dispara e Melary cai morta no chão.

    Dante prepara a mochila de Ellie como escudo e monta na abelha. O garoto começa a ir em direção a carreirista e nota que a velocidade da abelha diminuiu bastante. Ele prepara seu chicote e vê Melary jogando uma faca na cabeça da abelha. Sua abelha caiu morta e a carreirista já tentou disparar uma segunda faca. Essa acertou a coxa esquerda de Dante. O garoto pareceu suportar a dor e salta para cima de Melary. Dante enrola seu chicote com tanta força no pescoço da garota que ela não conseguiu fazer muito até o canhão soar. Dante ouviu mais dois disparos de canhão e estava de frente para Demon. Dante e Demon tinham passado o primeiro dia inteiro amarrados. Ainda restavam mais tributos e o olhar de Demon não era o mesmo olhar de quem queria uma batalha, mas a lança em suas mãos estava pronta para uso.

    Annie se levanta e grita para que Chris pare seu ataque. O garoto parecia enfurecido e não estava com o mínimo de vontade de se controlar. De repente algo o para. Era Annie o beijando. A garota nota que Chris devolve o beijo e seu olhar volta ao normal. Depois que eles se afastam, Chris vomita sangue e Annie vê o maior e mais diabólico bestante diante deles. A criatura era uma mistura de réptil com outros tipos de animais. Não tinha olhos e sua boca tinha um formato estranho. O animal solta uma espécie de som de sua boca e é ensurdecedor. Annie cai no chão e das suas orelhas começam a sair sangue. Chris não pensa duas vezes e corre para cima do animal. O garoto tinha uma velocidade maior que a do animal e cada soco seu fazia o bestante cair no chão. O animal ainda consegue morder e arrancar grande parte do braço de Chris. O garoto encaixa sua faca na cabeça do bestante e depois encosta-se a uma árvore próxima. Em suas mãos havia um dos líquidos que Annie havia recebido. O frasco roxo. Veneno. Chris olhou para Annie e pareceu ter tido uma ideia.

    ATRIBUTOS DO BESTANTE: Agilidade 8 / Inteligencia 7 / Força 8/ Resistência 7

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MensagemAssunto: Re: Floresta do Avesso   Floresta do Avesso - Página 7 EmptyQua Abr 02, 2014 11:50 pm

Chris Hunter


    Olho para Annie e sorrio. Toda minha vida procurei alguém como ela, e bem, encontrei. Infelizmente a encontrei em uma arena. Annie sempre me disse que poderíamos ser infinitos, ter filhos, viver juntos. Grande mentira. Infelizmente. Fiquei viciado naquela maldita poção e acabei fazendo merda. Quase matei o amor da minha vida.

    Agora cá estou eu, encostado em uma parede, com um braço fodido. Annie com certeza vai querer curar isso, mas já não tem mais jeito. Tudo que eu tinha para viver, estou vivendo. Olho para Annie e para o frasco em minha mão. Nem sei como isso veio parar aqui, mas faz sentido agora. Tudo o que Annie disse faz sentido.

    Ela corre em minha direção e se ajoelha na minha frente.

    - Chris, meu amor, eu vou cuidar de você. Posso tratar isso, tenho certeza! - diz ela segurando minha cabeça.

    Eu apenas toco sua face. Olho-a nos olhos e sorrio. Eu sabia exatamente o que ela faria. Isso que eu amo na minha garotinha.

    - Annie, pare, por favor. - Ela olha para mim com uma careta esperando uma explicação. Sempre teimosa e querendo cuidar de tudo. Essa era minha Annie.

    - Este frasco. Este frasco de veneno é tudo o que temos para nosso futuro. Pelo menos um de nós irá morrer aqui Annie, e se for para isso acontecer, morrerei eu. Já nem consigo mais levantar. - Digo para ela e lágrimas caem de seus olhos.

    - Annie, eu te amo mais que tudo e agora vejo que tudo o que você disse realmente faz sentido. Vamos acabar com toda essa loucura. Eu não conseguiria viver se você morresse. Podemos ser infinitos juntos Annie. Sei que podemos! - Olho a nos olhos e a beijo. - Depois daqui há uma vida muito melhor, venha comigo - digo. - Meus amigos mortos estão aqui do meu lado agora. Consigo vê-los todos. Meus pais. Minha irmãzinha. Todos mortos. Quero viver com eles. Não vou te obrigar a nada. Você faz o que quiser, mas sei que ainda podemos ser infinitos.

    Pego o frasco e coloco um pouco de veneno em minhas mãos. Entrego a outra parte a ela.

    - Eu te amo, Annie Chase. - Digo e espero sua resposta.


    Resumo:
    - Conversar com Annie;
    - Convencê-la a cometer suicídio comigo;
    - Se ela aceitar, beber o veneno junto com ela.
    - Se ela recusar, chorar e beber o veneno.
    - Ser Infinito.




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MensagemAssunto: Re: Floresta do Avesso   Floresta do Avesso - Página 7 EmptyQui Abr 03, 2014 11:56 am



DEMON NASHVILLE


    Minhas mãos estavam sujas de sangue, meu coração batia aceleradamente. Mas o mais estranho é que o remorso, a culpa, a vontade de chorar, não apareceram. Seria o estinto da Capital se aponderando de mim? Ou seria o cansaço? Não improta. Estava com raiva. Cafira e Caleo morreram e não deixo de me sentir culpado por isso. Queria ajudar a sereia...queria que ela fosse minha aliada.

    Em meio á tantos pensamentos, percebo algo se aproximando. Parecia ser algo humano, e quando percebo, era a pessoa que mais convivi aqui dento. Dante Archer. O garoto estava quase como de costume, tirando um machucado na perna e a cara de cansaço. Preparo minha lança para ataca-lo, embora minha cara não escondesse que não era o que queria. Paro na frente do garoto e continuo em posição de combate com minha lança apontada para ele.

    Me sinto mal por tudo isso. Há alguns dias, ele estava algemado a mim, sendo por obrigação meu aliado, mas agora, tenho que mata-lo. Não posso fazer isso.

    -Olha, Archer - digo ainda em com posição de ataque - não quero brigar...não agora! Não sabemos extatamente quantos tributos andam soltos por aí Se me matar, terá que enfrentá-los sozinho! E vice-versa! Vamos nos unir por enquanto...matar os tributos restantes, e em fim, veremos aonde isso vai acabar...se um de nós morrer antes disso, não precisaremos nos enfrentar, caso contrário, teremos que fazer o inevitável!

    Após falar isso, vejo o olhar de Dante. Não sei bem o que quer dizer, mas sinto que ele aprovou a proposta. Caso contrário, já estarei com minha lança em mãos para ataca-lo.

    O garoto me olha por um tempo, e encaro-o de volta. Sinto como se nosso último encontro tivesse sido há eternidades. Não acredito que estamos aqui, novamente.

    Após terminar de me encarar, falo apenas para descontrair "Parece que nosso destino é formar alianças temporárias um com o outro" Rio no final de tudo.

    RESUMO:
    -Propor aliança temporária á Dante
    -Caso ele rejeite, atacá-lo com minha lança
    -Caso ele aceite, tentar matar o bestante e, em seguida, caçar os outros sobreviventes

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Última edição por Demon Nashville em Qui Abr 03, 2014 3:53 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Floresta do Avesso   Floresta do Avesso - Página 7 EmptyQui Abr 03, 2014 12:46 pm



DANTE ARCHER


Minha abelha havia sido morta. Já estava tão mal com a morte de Ellie que não sabia mais o que sentia. Esses dois animais... bestantes, mas ainda animais, deram sua vida para eu chegar onde estou agora.

A Carreirista do Um cai morta no chão, eu deveria me sentir bem. Havia morto um dos Tributos de Romeo. Mas me sentia péssimo. Só queria desaparecer daquele lugar e voltar para casa.
Olho em meu redor. Mais dois Carreiristas mortos no chão... e Demon. Demon estava ali. É verdade, ele tentou impedir a Carreirista de me atacar. Acho que me lembro de presenciar isso... ele segurava sua lança firme, e como instinto eu segurei meu chicote com força. Mas seus olhos me diziam que ele não queria atacar. E ficamos assim, parados, em posição defensiva, esperando a iniciativa um do outro. Até que ele começa a falar.

Deixo meu corpo finalmente relaxar. Eu não estava aguentando a pressão, não fazia ideia quantos faltavam para isso tudo acabar. Matar Demon significaria estar um passo mais próximo de casa, mas eu não tinha nem força nem coragem naquele momento. Afinal, ele fora meu aliado, mesmo que circunstancialmente. Ele tinha uma faca, poderia ter cortado o braço naquele momento, mas não o fez.

- Pode deixar, garoto. - Deixo sair um longo suspiro. - Você tem razão. Não faço ideia de quantos faltam, o melhor é nos unirmos de novo até algo acontecer. Quando o hino dos caídos começar e soubermos que sobra, a gente resolve.

Olhei para a minha perna - quase me havia esquecido do ferimento que a Carreirista deixou em mim. Não doía muito, mas era melhor fazer qualquer coisa em relação a isso.

- Acho que devemos aproveitar o sossego para repor as energias. Você sabe cuidar disso aí? - digo, apontando para a minha perna. - Vou ver se Ellie tinha algo que dê jeito em sua mochila.

Acabo por descobrir um kit de primeiros socorros que mostro para Demon. Eu não fazia ideia de como tratar de ferimentos, só sabia que seria pior se retirasse a faca.
 Remexo mais um pouco na mochila de Ellie. Havia algo que parecia estar se mexendo... a caixa de fósforos!? Peguei nela com cautela e notei a diferença de peso. Também conseguia ouvir um pequeno barulho vindo de lá - acabei por abrir a caixinha para terminar logo com minha curiosidade.

- Nossa... - digo, sem pensar. Dentro da caixa estavam uma espécie de macaco... ou gorila, em miniatura, nunca havia visto um no Distrito 10 mas aprendi sobre eles na escola. Que coisa mais adorável! Quase havia esquecido em como essa floresta estaria repleta de animais em miniatura.

- Olha só, Demon! - o chamo, rindo. Tinha colocado meu dedo dentro da caixa de fósforos e o animalzinho havia trepado para o meu dedo. Rapidamente prendi meu chicote para ter a outra mão livre e com a ponta do dedo acariciei sua cabeça. Ele parecia estar gostando. Não deixei Demon mexer no animal porque não sabia como ele lidava com estes, mas ele parecia estar impressionado com a criatura. - Não é adorável? - Comento, ainda rindo.

Resumo:
- Aceitar a proposta de aliança temporária de Demon.
- Ver a mochila de Ellie e tentar fazer algo em relação a meu ferimento com o Kit de Primeiros Socorros.
- Pegar na caixa de fósforos e brincar com o mini gorila.



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MensagemAssunto: Re: Floresta do Avesso   Floresta do Avesso - Página 7 EmptyQui Abr 03, 2014 7:17 pm



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Eu não havia esperanças para nada, nem para viver. Estou aqui, agora com Chris, que voltou ao normal. Mas a felicidade acabou por pouco tempo, já que apareceu um bestante que parecia não sei o que. Chris lutou e batalhou como um homem, mas perdeu o braço, e quase nem conseguia ficar de pé. Ao meu olhar, ele soltou um grande sorriso, com um frasco roxo, que parecia ser veneno, tendo uma ideia.  Ao olhar o seu braço, meus sentimentos mergulham na dor, na tristeza, no máximo de dor possível.

- Chris, meu amor, eu vou cuidar de você. Posso tratar isso, tenho certeza! - digo, segurando sua cabeça.

Em minha mente, eu sabia que isso não seria possível, eu não conseguiria cura-lo de forma alguma, mas eu vou, vou tentar. Penso eu, caindo na magoa, e com o rosto molhado, como se estivesse chovendo...  Eu não posso perder ele, não...  NÃO QUERO! Todos podem estar pensando que isso é apenas um truque para vencer, mas não é. Tudo aqui foi real, mesmo tendo que passar tudo isso e também por não sermos do mesmo distrito. Sabe isso machuca mais que tudo, perder uma pessoa que ama... Mesmo talvez, sabendo que nós morreremos aqui mesmo. Sim, eu sou uma tola por ter pensando que eu poderia sobreviver a isso, mas eu não tenho forças para isso, não sem o Chris. Ele mesmo nesse pouco tempo foi a pessoa mais presente na minha vida. Mesmo minha mãe, minha tia terem se preocupado comigo, elas pensavam que tudo estava bem, mas não estava... Eu queria alguém, mas não sabia como dizer isso, talvez porque eu era uma garota que prefere esconder seus sentimentos, sua dor... E também sofrer com isso, a pior dor de todas é essa.  Antes de isso tudo começar, eu já estava morta, eu não tinha vida, não tinha nada. Eu só me preocupava em fazer o melhor pelo o mundo, procurando trazer paz, tentando lutar por isso... Uma vida sem guerra, sem tragédias. Mas percebo que moro em um mundo obscuro, sombrio.

- Chris, vamos... - Por favor, me dê o seu braço. – Digo, quase desabando no chão, pensando como eu sou besta, idiota e muito imatura.

Tão imatura, que até a minha melhor amiga, Misty dizia. Mas ela também morreu na arena, depois de tudo isso, eu mudei... Passei á ficar mais tempo em meu quarto, trancada e estudando... Ela era tudo para mim, minha única amiga.  

Chris ainda não respondeu, e eu estava preocupada com isso... Mas eu sou tão besta por ser assim, ele vai morrer em breve e eu não tenho esperanças para viver, se eu pudesse partir com ele, isso seria tão fácil, do que esperar uma morte lenta e dolorosa.

- Annie, pare, por favor.  – Diz ele, com aquela voz suave e que aparentava estar mais grossa do que o normal...

- Eu não posso parar, será que você não entende? – Eu gosto muito de você, mesmo sabendo que vamos ficar aqui, eu sei, esse mundo em que vivemos.  – Pode parecer mentira, mas não é.  - Eu te amo simples, apenas não diga nada.

Mas não adiantou, Chris continuou a falar, e eu sentia a necessidade de beijá-lo agora.  Ele então fala sobre o frasco, trazendo a dor em meu coração novamente, meu coração parecia estar se quebrando em mil pedaços, e estava batendo mais forte, e mais forte a cada segundo.

- Este frasco. Este frasco de veneno é tudo o que temos para nosso futuro. Pelo menos um de nós irá morrer aqui Annie, e se for para isso acontecer, morrerei eu. Já nem consigo mais levantar.  – Diz ele, com as lágrimas caindo de seus lindos olhos.

- Não, não vou deixar você... – Eu não posso, não quero ficar sozinha novamente nesse mundo. É horrível, isso só trará mais dor, muita dor.

- Annie, eu te amo mais que tudo e agora vejo que tudo o que você disse realmente faz sentido. Vamos acabar com toda essa loucura. Eu não conseguiria viver se você morresse. Podemos ser infinitos juntos Annie. Sei que podemos! – Com os olhos ligados aos meus - Depois daqui há uma vida muito melhor, venha comigo – diz ele. - Meus amigos mortos estão aqui do meu lado agora. Consigo vê-los todos. Meus pais. Minha irmãzinha. Todos mortos. Quero viver com eles. Não vou te obrigar a nada. Você faz o que quiser, mas sei que ainda podemos ser infinitos.

Não, isso não podia estar acontecendo, eu sabia que iria, mas não dessa forma, ele diz isso tudo, e eu não temos mais folego para viver, eu não tenho mais coração também, já que agora, ele está sendo destruindo em mil pedaços. Agora é a minha escolha, e eu não posso desaponta-lo. Vou escolher o melhor para mim, apenas queria poder ter vivido mais, e conhecido um homem especial como Chris, depois queria que surgisse o casamento... E Logo as crianças. Mas não, nessa situação não é possível, já que estou prestes a morrer com o meu amado.

- Eu te amo, Annie Chase.

- Seremos infinitos, Chris... – Sei que vamos. – Digo, pegando o resto do veneno que sobrou do frasco. – Esse será o nosso fim, foi muito bom ter te conhecido, mesmo que tenha sido por pouco tempo, Chris Hunter.

- Eu te amo, Chris Hunter. – Agora vamos ser infinitos, juntos, para sempre e sempre.  – Digo as minhas últimas palavras e o beijo, mas não um simples beijo, um longo beijo, pois seria o último, um beijo com veneno... Uma boa maneira de dizer que não somos peças desses jogos idiotas, e que somos humanos.

Resumo:
- Conversar com Chris;
- Beber  o veneno junto com Chris;
- Chorar, dando o meu último beijo nele.
- Ser infinito.



-  FIM !









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MensagemAssunto: Re: Floresta do Avesso   Floresta do Avesso - Página 7 EmptySex Abr 04, 2014 2:00 pm

GAME OVER


    DOIS CANHÕES DISPARAM!

    Annie e Chris.
    Os tributos conversam durante um tempo sobre como seria o futuro deles. Chris e Annie descobriram que a vida fora dali seria apenas para um deles, e para que isso acontecesse, a pessoa teria que viver sem a outra. O casal com certeza despertou muitas lágrimas do capitólio quando beberam o veneno e deram um último beijo em terra. Chris e Annie finalmente puderam se tornar... Infinitos. Dois canhões disparam!

    Demon e Dante
    Os dois garotos se resolvem e decidem se aliar até não restar mais nenhum tributo. Dante mexe nas coisas de Ellie e descobre um mini-gorila dentro da caixa de fósforo. O animal parecia triste e solitário, mas logo saltou no dedo de Dante e se animou quando o tributo do 10 fez carinho em sua cabeça. Dante estava mancando e não sabia o que fazer quanto a sua perna. Não parava de sair sangue dela e o tributo ficaria mal em alguns minutos por causa da perda de sangue. Talvez fosse melhor não tirar a faca do local. Demon também não sabia cuidar de ferimentos e não pôde ajudar ao aliado. O sol já estava começando a se por quando dois canhões foram disparados ao mesmo tempo. Os tributos trocaram olhares e de repente o gorila nas mãos de Dante começou a brilhar. Seu tamanho começara a aumentar mais e mais e de repente o Gorila ficou com dois metros de altura. Ele bufou para Dante e o abraçou tão forte que o garoto achou que aquilo fosse o matar. Mas era apenas uma recompensa por tudo o que Dante já havia feito por ele.

    ATRIBUTOS DO BESTANTE: Agilidade – 6/ Inteligência – 7/ Força – 9/ Resistência -8

    Floresta do Avesso - Página 7 Q2nc8e1nklla6k3mlrta8rui.914x1000x1


    Na pequena tela blindada dos tributos apareceu uma imagem holográfica. Era Roggo novamente. O idealizador sorriu para os tributos com o canto da boca e começou a falar.

    “ Parabéns aos dois últimos participantes desses jogos. Dante e Demon. Até o nome não é assim tão diferente – pigarreou o idealizador. – Bom, agora vocês já sabem o que devem fazer não é mesmo? Infelizmente os dois bestantes que mandei atrás de vocês começaram a se atacar quando se cruzaram no meio do caminho... Devia ter posto mais inteligência naqueles otários. De qualquer forma, aí estão vocês dois e ... – o idealizador faz uma pausa como se percebesse a existência do Gorila apenas agora. – E não é que o bichinho cresceu mesmo!? A partir das 19 horas todos os animais trocam os tamanhos e voltam ao original. Confesso que não esperava que os jogos fossem acabar agora, então farei algo legal para vocês! – sorriu maliciosamente o idealizador."

    Dê repente todo cenário mudou. A ilha desapareceu ao redor dos tributos quando eles desmaiaram. Era novamente o efeito da bomba de gás.

    Floresta do Avesso - Página 7 CristoDeco_ColiseuSolar

    Dante e Demon acordaram diante de uma espécie de Coliseu. Havia pessoas na plateia. Todos do capitólio estavam lá, gritarias e apoios tomaram conta do local. O sol batia na cara dos tributos e eles estavam no terceiro dia. Parecia ser aproximadamente 10 horas da manhã e Roggo apareceu em pessoa acima deles. O idealizador usava um microfone e sorria para o público.

    “ QUE COMECEM A FINAL DA SEPTUAGÉSIMA SÉTIMA EDIÇÃO DOS JOGOS VORAZES!”

    Demon tinha uma lança e uma faca na mão. Demon tinha uma espécie de faixa na perna e estava mancando. Em suas mãos havia um chicote. Ao seu lado estava o gigante gorila. Dante não sabia como, mas o animal estava no seu tamanho grande. Mais um truque do capitólio. O chão era feito de areia e não era possível chegar até o idealizador e ao público, pois as paredes até lá eram muito grandes. Os tributos se encaram e o mais novo vencedor dos jogos estava para ser anunciado.





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MensagemAssunto: Re: Floresta do Avesso   Floresta do Avesso - Página 7 EmptySex Abr 04, 2014 4:15 pm



DANTE ARCHER


Parecia que Demon tampouco sabia como cuidar de um ferimento daqueles. Que porra... precisava domar um bestante logo para não ter que andar.  

Eu e Demon nos encaramos por uns segundos até dois canhões dispararem. Apenas com uma milésima de segundo de diferença... o que será que tinha acontecido? Para causar duas mortes tão próximas, com certeza não foi coisa boa. Sentia que eu e Demon seriamos os próximos.

Já estava perdido em meu pensamento quando uma luz começa a surgir de minha mão. Baixo o olhar para ver que não vinha da minha mão, mas sim... do gorila!?
De repente senti um peso horrível, que aumentava cada vez mais. A certa altura deixei de aguentar e soltei o animal. Foi então que a luz deixou de se irradiar e permitiu ver... meu Deus, o gorila! Estava enorme, mas o que havia acontecido?
Olhei para Demon estranhando a situação, quando sinto um aperto enorme em meu corpo. Era isso. Ia morrer agora esmagado pelo bestante da própria Ellie. Mas não era isso que a sua expressão mostrava... não parecia querer magoar, mas sim... agradecer? O animal realmente parecia muito feliz. Meu desespero fora substituído por alegria e esbocei um sorriso enorme quando o animal me largou. Soltei uma pequena risada e estiquei o braço cautelosamente até acariciar o gorila, que parecia estar à vontade comigo. Senti o maior aperto no peito quando me apercebi que aquela era a lembrança viva de Ellie para mim.

Foi então que senti outro foco de luz em meu pulso. Olho para baixo para ver o holograma de Roggo mais uma vez.  
Logo a primeira coisa que ele disse me fez virar a cabeça para Demon. Últimos dois!? Já? Não esperava isso, mas com todos os canhões que ouvi faz sentido. Vinham bestantes atrás de nós? Isso realmente me levaria em vantagem em relação a Demon. Mas agora que seria de nós? Toda a informação me deixou meio confuso, ainda não havia recuperado totalmente da confusão de há pouco. Fiquei pensando no que ele queria dizer com fazer algo legal para nós, até que minha mente adormeceu por completo.


*


Fui acordado por gritos. Festejos. Demon havia morrido? Não, havia alguém do outro lado e era ele de certeza.  Então que porra era... um Coliseu!? O pessoal do Capitólio parecia estar todo lá. Não foi preciso pensar muito para perceber o que eles queriam que fizessemos.

Notei que já não tinha o peso das mochilas. Me sentia menos cansado e a dor na perna estava passando, mas ainda não conseguia utilizá-la direito. Tinham trocado a faca que lá se encontrava por uma faixa preta. Tinha apenas meu chicote comigo e...
"O gorila!", exclamo em minha mente. Ele estava ali comigo! Não podia acreditar. Era como se Ellie me estivesse ajudando a voltar para a casa... O pensamento me fez sentir aquele aperto no peito de novo, mas eu lhe prometi. Eu vencerei por mim e por ela também!

Eu e Demon nos colocamos frente a frente. Ele com uma lança e uma faca, eu com um chicote e meu gorila a meu lado. Senti como meu coração batia forte. Eu não queria nada ter que lutar com alguém me me ajudou a chegar aqui. Me sentia horrível por isso. Mas eu precisava voltar para casa... me perdoe, Demon.

Me coloco em posição para partir para o ataque, até que oiço a voz de Roggo iniciando a batalha.

Não perco tempo. Ordeno ao gorila que vá na direção oposta a minha, sempre rodeando Demon, e que o ataque logo de seguida. Meu gorila de estimação me protegeria se visse que Demon fosse para me atacar, por isso era importante mantermos uma distância entre ambos - assim Demon só poderia dar atenção a um de cada vez. Levava meu chicote firme em minha mão esquerda, enquanto que meu braço direito me serviria como escudo para os pontos vitais de meu corpo. Era minha única forma de me proteger.

Por tratar animais, me ensinaram como o ouvido é o responsável pelo equilíbrio. E que como uma pancada ou um ruído forte podem perturbar o equilíbrio de todo o corpo. Sem equilíbrio, a precisão de Demon seria muito prejudicada.  Eu não consigo andar muito bem, mas aproveitarei o momento em que Demon esteja distraído com o gorila para chicotear sua orelha. A pancada será forte, e juntamente com o ruído do estalo do chicote, concerteza causará estragos em seu equilíbrio. Se ele se virar para mim, aproveitarei a brecha para chicotear seu olho logo de seguida. Isso não só perturbará ainda mais seu equilíbrio quando fará ele perder tempo precioso com a dor, ou ainda mais largar as armas sem querer no impulso de levar as mãos aos olhos. Caso ele não o fizesse, utilizaria o tempo em que ele estivesse cuidando do olho para apertar suas mãos com o chicote para o fazer largar as armas, primeiro a que estivesse segurando a faca para não lhe dar a oportunidade de tentar danificar meu chicote.

Eu não queria ser o responsável pela morte de Demon. Não mesmo. Esperava que no final, ele fosse esmagado pelo gorila ou algo do género. Mas eu não podia simplesmente esperar por isso. Enquanto Demon estivesse virado para mim, desarmado ou incapacitado de utilizar as armas pela falta de equilíbrio, ordenaria ao gorila para que o segurasse com toda sua força. Demon estaria olhando para mim, em último caso eu o enforcaria com meu próprio chicote. "Um passo mais perto de casa," penso. "O maior passo de eles todos. Em breve estarei em segurança. Me perdoe, Demon."

Resumo:
- Me proteger sempre com meu braço direito;
- Ter sempre o gorila me protegendo também;
- Ordenar o gorila ir na direção oposta e atacar Demon, sempre o rodeando, para ele ter que dar atenção a ambos individualmente;
- Acertar com o chicote o ouvido de Demon assim que este estiver distraído com o gorila, para perturbar seu equilíbrio e o incapacitar de utilizar as armas;
- Aproveitar a brecha para atingir seu olho, caso ele não largue as armas com o impulso de levar a mão aos olhos, sufocar seus pulsos até ele o fazer (primeiro a mão que tenha a faca);
- Entretanto mandar o gorila prender e sufocar o garoto assim que tiver a oportunidade;  
- Enforcar o garoto com o chicote.
- (Em caso alternativo onde não seja possível seguir o plano por alguma razão, montar o gorila e enforcar Demon. Assim que o gorila se levantasse, Demon sufocaria imediatamente por causa do chicote).



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MensagemAssunto: Re: Floresta do Avesso   Floresta do Avesso - Página 7 EmptySex Abr 04, 2014 4:26 pm


DEMON NASHVILLE


    Sorrio para Dante...o garoto parecia feliz como nunca com aquele gorila...até que dois canhões disparam e de uma hora para outra, o pequeno gorila se torno grande. Fico boquiaberto enquanto acompanho o crescimento. O gorila abraça Dante, e a terrível notícia de que só sobrara eu e Dante nos jogos ecoou pela floresta, ai...ai nada...sinto uma sensação estranha e quando percebo, não estava mais onde estava. Parecia estar em um lugar escuro, e então percebo que na verdade, havia apagado. Eu morri? Estou em alguma espécie de purgatório? O que está acontecendo?

    Acordo, mas não gosto nem um pouco da cena, uma barulheira de pessoas me cerca, e estou de frente para Dante e...SEU GORILA! TEREI QUE ENFRENTAR UMA PORRA DE UM GORILA NA FINAL? FERROU! Percebo o medo chegando, a vontade de morrer chegando, mas algo continua intacto. Minha esperança. Posso morrer aqui e agora, mas a esperança é a última que morre, e serei firme como fui desde que entrei aqui.

    Encaro o garoto e em seguida seu bestante. Realmente não queria um final assim...não queria enfrentar Dante! Penso em uma coisa. Sou mais rápido que o garoto, e provavelmente que o bestante também, terei que usar isso para tentar vencer. Penso em arremessar minha faca na região do coração de Dante e em seguida, correr até ficar longe do garoto. Se ele ainda estiver bem para atacar, me afastarei dele, caso ele fique mal, me afastar e esperar que o garoto morra por falta de sangue. Caso não consiga acerta-lo, correr e não deixar ele se aproximar até achar uma hora oportuna para ataca-lo.

    Penso na possibilidade de Dante me atacar antes disso. Terei que ficar sempre ligado e se o garoto tentar me atacar antes, terei que correr ate ele cansar, ja que não está muito apto para tal situação.

    Penso que só estou fazendo isso pelas pessoas que amo, pela família que mee spera lá fora, para ser amado por elas, e principalmente, pelo meu pai. A pessoa que me deu forças do início ao fim. Que a sorte esteja sempre ao meu favor. Me perdoe Dante.

    RESUMO:
    -Arremessar minha faca em Dante
    -Me afastar o mais rápido possível dele e do bestante, não importando onde a faca tenha parado, e não deixar ele se aproximar em hipótese alguma, e esperar a hora certa para atacar novamente


    I'M NOT AFRAID ANYMORE! I WILL FIGHT, BECAUSE HOPE IS THE ONLY THING SOTRONGER THAN
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MensagemAssunto: Re: Floresta do Avesso   Floresta do Avesso - Página 7 EmptySex Abr 04, 2014 10:54 pm

O Último Canhão


    D & D
    Demon começa se afastando de Dante, por conta da desvantagem numérica. Apesar de ser dois contra um, Demon fora bastante inteligente. O garoto esperou Dante se afastar do Gorila e atirou sua única faca no garoto. O tiro acertaria no peito se Dante não tivesse usado o braço como escudo. A faca encaixou dentro dos bíceps de Dante e o garoto caiu no mesmo instante. Demon estava focado no garoto do 10 e viu que ele caiu. Imediatamente Demon começa a correr em sua direção, mas é surpreendido pelo grande Gorila. O animal acerta um tapa na lateral do corpo de Demon e o faz rolar por metros! Durante a queda, Demon deslocou o braço esquerdo. O público vai à loucura.

    Dante estava ferido na perna e no braço, agora não lhe restavam muitas opções. Ele teria que enforcar Demon. O garoto se levanta com muita dificuldade e depois de um tempo parece não sentir mais o braço. Mas ele ainda tinha o braço esquerdo. Dante vê o Gorila acertar a lateral de Demon e o garoto rola bons metros. Dante começa a ir o mais rápido que pode para cima de Demon, ele segurava o chicote que Caleo lhe deu com força e não pretendia soltá-lo. Demon rolou e rapidamente se levantou segurando o presente de Katniss com força e começou a correr em direção a Dante.

    O gorila estava um pouco distante e não conseguiria chegar a tempo. Os tributos trocaram olhares até o último ataque. O longo chicote se envolveu no pescoço do tributo no mesmo tempo em que sua lança fora encaixada no lado direito do peito do tributo. Ambos só sentiram a dor depois de finalizar o ataque, Dante puxou o chicote e Demon a lança. Uma última troca de olhar foi tudo que puderam arrancar um do outro. Nenhum dos dois queria se atacar, apenas fizeram porque queriam voltar para casa. O canhão dispara.

    “SENHORAS E SENHORES, CONHEÇAM O MAIS NOVO VITORIOSO DA SEPTUAGÉSIMA EDIÇÃO DOS JOGOS VORAZES!!! – Grita Roggo para o público e gritarias tomam conta do Coliseu.

    PARABÉNS.. DANTE ARCHER!




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MensagemAssunto: Re: Floresta do Avesso   Floresta do Avesso - Página 7 EmptySáb Abr 05, 2014 12:41 pm



DANTE ARCHER


Era meu fim. Demon havia acertado meu braço direito. Incapacitado de utilizar tanto um braço como uma das pernas, parecia já não ver o Distrito 10 em meu futuro. Tudo se resumia a aquele Coliseu no momento.

Só vejo meu gorila lançando Demon, que acaba rolando no chão. Mas eu mal me conseguia mexer... Os gritos da plateia entram em minha mente e parecem ecoar mais fortes que nunca. Muitos gritavam 0 meu nome, repetidas vezes, torcendo por mim. Mas o que sabiam elas de mim sem ser o facto de me ter voluntariado por um objetivo que não cumpri?
Pensar nisso me fez ver Zachary de novo. Eu me apercebi que vingar sua morte não serviria de nada para ninguém a não ser para meu orgulho. Mas também me apercebi que fui um idiota e me arrependo profundamente de me ter voluntariado. Apesar de estar na final, naquele momento em sentia mais morto que vivo. Mas ao morrer, só provocaria em meus irmãos o que Zachary provocou em mim com sua morte. E eu apenas morreria e não sentiria mais nada - enquanto que eles teriam que passar pela dor ainda outra vez.

E é por eles que me levanto. E é por eles que vou continuar lutando. Cambaleando, já não sentindo meu braço direito, utilizo o que resta do meu miserável corpo para me colocar em pé, firme. Sinto como os gritos da audiência disparam. Como oiço meu nome ser festejado cada vez mais alto. E foi como se os gritos entrassem em meu corpo e se transformassem em energia, juntamente com a imagem de meus irmãos. E assim corro. Corro com toda minha velocidade até Demon, e não perco um segundo em enrolar meu chicote em seu pescoço. "Me perdoa, me perdoa." repito para mim mesmo inúmeras vezes. Mas não tinha a coragem para o dizer alto. "Me perdoa, isto podia ser evitado." E é quando puxo o chicote que uma pontada de dor me atinge o peito e sinto o ar esvaziando dos meus pulmões. Depois só oiço o canhão disparar.



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