Floresta do Avesso

Quase dou um pulo com o barulho do canhão. Parecia estar tão próximo... que merda! Estava tudo tão calmo até agora.
Bem, eu não podia continuar parada. Um barulho próximo parecia vir das árvores... porra, outro inseto gigante não! Vou sair desse lugar o mais depressa possível. Tenho que continuar descendo a correnteza, de certeza que encontrarei água mais calma mais cedou ou mais tarde...

Resumo:
- Continuar a descer a correnteza muito cautelosamente, para não chamar a atenção do animal próximo.

Chego perto de uma forte correnteza e era nunca que alguém iria conseguir atravessar ali. Resolvo seguir a correnteza, mas mantendo uma distancia segura, com calma a procura de ervas e frutas para caso aconteça algo.

Resumo:
- Seguir correnteza com calma e mantendo uma distancia segura;
- Procurar ervas e frutas;
- Ficar atento a ameaças.

Depois de ter falado com Indigo, e tentar lhe mostrar que eu não estava para brincadeiras, ele não me pareceu que tenha se quer ligado ao que disse, e me respondeu.

- Eu não sou de matar criancinhas, deixo isso pra esses bichos gigantes. E... Aliados, é? Hum... E como ela está? Não vi o rosto dela no céu... Ela tá se virando bem? – Perguntou Indigo.

Indigo ao perguntar aquilo deixou-me desconfiado, não por perguntar algo sobre Cafira, mas sim pelo facto que ele podia estar a tentar ganhar tempo com algumas perguntas para se aproximar e atacar-me mais facilmente. Então tinha de fazer alguma coisa para que ele não se aproxima-se para que estive-se mais protegido.

-Indigo, eu vou-te responder, mas não te aproximes de mim, apesar de dizeres que não atacas crianças, não confio em ti. – Disse eu pegando nas minhas facas prontas a atirar. – Se te mexeres não vou hesitar em atirar. - Continuei eu, preocupado por ele me ter interrompido e perguntado pela Cafira.

Eu não podia deixar de responder, tive de dizer aquilo, ele é um carreirista e todo o cuidado é pouco, não posso morrer aqui.

-Eu não sou uma criança qualquer como deves pensar, eu me voluntariei para esta merda para tentar ganhar. E se pensas que eu sou uma criança por ter medo, tenho a dizer-te um coisa. Todos temos medos, e eu tenho muitos, mas a minha vontade de ganhar é maior. – Continuei a falar enquanto ficava atento aos movimentos dele.

– Cafira e eu nos aliamos para nos proteger e passamos grande tempo juntos, mas graças aquelas bombas, nós nos separamos… Infelizmente. Mas eu sei que ela ainda esta bem e que vai dar o melhor de si para sobreviver.

Enquanto falei reparei que o braço dele já parecia estar bom, então ele agora se me tenta-se atacar iria ser demasiado perigoso.Depois de lhe ter dito aquilo tudo continuei em frente sempre tomando atenção a indigo e ficando a uma distância máxima dele para que não me ataque de surpresa com o seu tridente.

• Falar e responder a Indigo com muito cuidado;
• Se Indigo se aproximar enquanto falo e tentar-me atacar vou defender-me e matá-lo com as minhas facas em direcção ao seu coração;
• Se Indigo não me atacar, seguir em frente e ficar atento e ver se me segue;
• Se entretanto me atacar enquanto sigo em frente desvio-me e atiro as minhas facas em direcção ao coração para matar o tributo.

A procura não estava nada fácil, mesmo assim, estar ao lado de Chris estava sendo tão mágico e perfeito, que eu não queria mais soltar a mão dele.

- Me promete que ficaremos juntos...? Até o fim. – digo, tentando não parecer meio abatida, mesmo sendo que eu nem sabia a resposta.

Antes que ele pudesse responder...

Havia cinco pernilongos nos rodeando... Era só o que me faltava, eu sempre os odiei em miniatura, nesse tamanho então. Piorou! Eu já estudei sobre eles e também notei que eles continuam os mesmos, independente do tamanho ou forma. Eram ágeis, e como não possuem cérebro, são extremamente burrinhos... HAHAHA! Odeio criaturas burras... Eu simplesmente não suporto isso. E tão são pouco resistentes, devido a tudo. Eu já tinha um plano e tudo isso dependia de mim e de Chris.

- CHRIS! , eu tenho um plano. – Use sua agilidade para arrancar as asas e as patas dos pernilongos! - A cabeça pode deixar comigo, arrancarei com as minhas próprias mãos... – Apenas fique comigo, eu te cuidarei, vou te curar e te dar muito amor. Você merece isso.

Eu nunca senti nada por um garoto, pelo menos, nada especial. Mas felizmente, conheci Chris, meu Chris... Ele é a minha esperança, a pessoa que amarei até o meu último dia. Não importa as circunstâncias, vou até o fim com ele, pois somos infinitos. O amor é a melhor coisa que existe, tirando os meus estudos, é claro.

- Vamos!
Resumo:
- Explicar o plano para Chris.
- Executar o plano.
- Pedir patrocínio para ajudar Chris; e para mim. (Se precisar)
- Achar algum lugar para ajuda-lo.

Ao acabar de ouvir as palavras de Indigo fico sem saber o que fazer. Ele parecia estar a falar asseriu e parece que gostou de mim, mas poderia eu confiar nele? Acho que mesmo não confiando nele deveria ir com ele, mas com a máxima precaução, pois um carreirista podia sempre trair, apesar de que não são só eles a trair.

Eu realmente gostava de encontrar novamente cafira, mas também queria encontrar dante e ellie, mas por agora vou com indigo.

-Indigo eu vou contigo, mas cuidado, estarei a observar os teus movimentos. – Disse eu aceitando a ajuda dele mas ainda desconfiado. – Agora para onde vamos? Já estas melhor do braço?

• Conversar com Indigo e aceitar aliança.
• Observalo e tomar cuidado com ele mantendo uma certa distancia dele para caso me tentar atacar e eu conseguir fugir.

Isso parecia como um filme, ou até um livro fictício, em que o belo príncipe ajuda a pequena donzela dos monstros. Mas não, isso é a realidade, infelizmente.  Mas realmente acho que Chris é um príncipe, que em breve será um rei. Um belo e corajoso rei... E eu estarei com ele, serei como um braço direito, ou a bela rainha, que com apenas um olhar conquista tudo.  Qual o problema de sonhar? É a vida é tão linda, a paisagem é maravilhosa, o mundo é diferente, mas continua tendo suas belezas, mesmo que as pessoas as destruam.

Dois frascos caem do céu, e vejo que são dois frascos. Eu gostei disso, mas eu precisava de algo mais para sobreviver e para salvar a vida de meu rei, e ser uma rainha á altura a ele.

-Obrigada por isso, Chris também agradece muito por isso.  – digo, tentando parecer a mais concentrada e confiante. – Mas, com isso eu não poderei sobreviver...  Eu preciso de uma zarabatana com dardos... E mais líquidos! Eu sei que é muito, mas eu estou lutando aqui.

Eu estava com medo de não receber nada, pois, eu não faço nada... Eu só uso minha cabeça para pensar, enquanto o público gosta de pessoas com músculos e burras, que só usam a força bruta como arma. Acho isto uma porcaria.

- Como você está Chris? Não sei preocupe, eu cuidarei de você até o fim, e para sempre. – Não importa o que haver, nós seremos infinitos, e eu não me esquecerei de você nunca. – digo com o rosto coberto de lágrimas me aproximando dele para um beijo.  

Como seu sou idiota? Por que eu tinha que beija-lo? Para ele, eu sou apenas uma idiota e isso nunca mudará. Eu não devia ter me apaixonado, mas o amor não escolhe lugar, nem hora. Agora que eu percebo, se apaixonar é algo muito fácil... Porque ele tinha que viver em outro distrito... Poderíamos ter tido uma vida juntos, sempre e para sempre.  Não, Annie, pare! Você está acabando com você mesma, não pense nisso, você ficará com ele. Você já está com ele, e vocês são lindos, mesmo sendo amigos. Apenas acredite na paz, acredite em si mesma... Tudo é possível, acredite na magia que há dentro de você, em Chris, em tudo.

Resumo:
- Pedir a zarabatana;com dardos.
- Conversar com Chris;beija-lo.
- Ir para algum lugar seguro;atenta a tudo.

Que droga de floresta. Nada de fruta, ervas e correnteza muito forte. Cabeça do idealizador foi tão pequena que não conseguiu pensar em frutas e ervas? Mas não vou desistir agora.

Os barulhos atras das arvores chama a minha atenção. Rapidamente entro em postura de defesa e espero por alguma ação.

- Não posso procurar alimentos em paz? - Digo para as câmeras.

Resumo:
- Ficar atento aos barulhos;
- Entrar em posição de defesa.