A Colheita: Distrito 03

Admin Mensagens : 212 Data de inscrição : 14/11/2013

Uma representante da capital, de roupas cinza, cor que representava o Distrito 3, aparecera entre a multidão da praça central do distrito, sorrindo histéricamente. Ela subiu no palco, aonde dava para ver os homens e as mulheres separados por idade e sexo.

Havia dois globos ao lado dela, uma estava com o nome das mulheres de todo o Distrito 3, e o outro continha o nome dos homens. Ela sorriu, e no telão no centro da praça começou a passar um filme sobre os dias negros de Panem. Depois do filme, ela pegou o microfone, e falou.

▬ Chegou a hora, de selecionar um corajoso garoto e garota para ter a honra de representar o distrito três, na septuagésima sétima edição dos Jogos Vorazes.

Atenção, TRIBUTOS

Você deve postar nesse tópico, narrando quando chegou, assistiu o filme e viu tudo acontecer. Mas atenção você irá narrar apenas a sua entrada, o tributo será selecionado por mim, então não deve mencionar que se voluntariou ou foi selecionado, narre apenas que você está presente no local. O que sente.

Poste o quanto antes.

Assunto: Re: A Colheita: Distrito 03 Qui Jan 09, 2014 4:43 pm

Mac Abbott

O tempo passou correndo e quando dei por isso, era o dia da Colheita. Não que aqui se senti-se muito isso. Fora Grace, ninguém estava minimamente interessado no que iria acontecer daqui a umas horas. Já minha madastra era outra história, ela corria de um lado para o outro fazendo várias coisas ao mesmo tempo numa tentativa de se acalmar.

-Tem calma, mamãe - a abraço - eu volto antes do almoço, vai ver - rio um pouco mas ela não ri comigo.

-Filho, - ela olha para mim com cara séria. - Você já deixou essas ideias malucas, não já? Deixe-me descansada por favor, Mac.

-Não se preocupe, não irei fazer nada idiota. Tenho algo agora que me prende aqui. - sorrio ao acabar de falar e aí a sua expressão passou a ser de espanto, ainda não tinha tido tempo de lhe contar bem o que se estava passando entre mim e Laureen, apesar de ela se tornar uma presença cada vez mais frequente aqui em casa - te conto tudo quando voltar. Agora tenho que ir. - Me despeço dela e por mera educação de meu pai e de meu irmão do meio que estava inutilmente no sofá como sempre.

Chego naquela casa que já me deu tantas alegrias ao longo desses dias. Bato na porta e logo ouço passos do outro lado. Ela abre a porta, ela estava linda. Mas parecia nervosa. Seu último ano, sempre é razão para isso. Mas eu sei que nada lhe acontecerá.

Ela me beija carinhosamente antes de sairmos.
-Vamos? - digo com sorriso tonto, como se fosse o primeiro, todos com ela são como se fossem os primeiros.

Seguimos nosso caminho, tento manter uma conversa meio desinteressada para não causar muito mais nervos. Sempre de mãos dadas e não a queria largar quando chegámos na praça a puxei para mim e a beijei demorada e docemente.

-Te espero à saída - digo acariciando o seu rosto.

Depois de nos identificarmos vamos cada um para o seu lugar na fila, eu fico a vê-la do meu lugar, só olhando em volta para ver se alguém mais veio. Vejo Grace acenando para mim com a sua cara preocupada e surpreendentemente meu pai e meus dois irmãos. Dave trouxe meu sobrinho Ray, que acenava freneticamente, com apenas 7 anos, ele ainda não entendia bem o que se passava aqui. Aceno para ele e lhe deu o mesmo sorriso de sempre. O mesmo para minha madrasta, e volto a concentrar-me em Laureen. Até a nossa representante de distrito entrar e começar o filme.

Eu sempre tentava não ligar para as imagens, mas era algo horrendo. Como pode alguém apreciar este tipo de "espectáculo"?

“No, please don't destroy what I have found, …”
There came a world where happiness died and flew out…

Assunto: Re: A Colheita: Distrito 03 Qui Jan 09, 2014 5:36 pm

Laureen Torrance

O dia estava nublado. As nuvens varriam toda a alegria do céu. Como se não bastasse a alegria varrida do Distrito Três pela colheita. Acordei sentindo falta de algo. Na verdade de alguém. Mac não estava comigo. Ele estava cada vez mais presente na minha vida nos últimos dias, mas hoje, no dia da colheita, eu estava só.

A colheita não havia influenciado em nada o meu humor, me sentia completamente alheia e indiferente a esse acontecimento anual. Como era de costume, vesti minha melhor roupa. O vestido cinza, da cor do dia e do ânimo do distrito, era longo e me cobria os pés. A falta de mangas não me protegia do frio, então não pensei duas vezes antes de colocar a jaqueta roxa, minha favorita.

Peguei minhas chaves e encarei a sala vazia. Gideon havia acompanhado quatro colheitas minhas antes de morrer. Ainda lembro... Sou quase capaz de sentir suas mãos afagando meus cabelos escuros enquanto ele me tranquilizava, lembrando-me de que nunca precisei pedir tésseras, que sempre fui uma sobrevivente, e o significado do nome que me deu no início de minha nova vida como sua filha.

“Você sempre vencerá, minha pequena. Você é Laureen Torrance, a impiedosa que sempre vence.” Ele dizia, me passando segurança.

O que Gideon nunca percebeu é que jamais temi a colheita. Eu havia sido perseguida por mercadores e pacificadores aos oito anos de idade, fui ameaçada de morte por tentativa de furto nos meus primeiros anos de formação, machuquei pessoas por vingança, passei fome e frio. Não era nada fácil me assustar.

A única coisa que eu temia era perder a pessoa que mais amava: Mac Abbott.

Assim que abri a porta pronta para sair, dei de cara com Mac, que se preparava para bater. Eu o abracei com força, colando meus lábios nos seus em seguida.

― Não posso passar tanto tempo longe de você, Abbott ― eu digo, ainda abraçada a ele. Afasto-me e tranco a porta atrás de mim. ― Então... A colheita nos aguarda. Temos que nos apressar.

A tensão na praça do distrito era quase palpável. As pessoas caminhavam desanimadas, temerosas, imaginando o que faria se fossem escolhidas para morrer. Antes de me dirigir para a fila de identificação Mac me beija. Quando ele se afasta sinto pela primeira vez uma sensação ruim me tomar, mas trato de afastar logo os pensamentos negativos, repassando mentalmente a receita para o nosso jantar pós colheita.

Sigo para a ala da minha idade ao lado de jovens rogando para não serem escolhidas em seu último ano. Assisto ao filme e presto atenção ao falatório da representante do Capitólio, absorvendo os milhares de detalhes de sua roupa ridiculamente ofuscante. Eu só esperava que isso terminasse logo, assim eu poderia voltar para casa com um peso a menos nas costas.

Admin Mensagens : 212 Data de inscrição : 14/11/2013

A ESCOLHA

— Garotas primeiro.

A mulher então vai até o globo onde os nomes de todas as garotas de 12 à 18 anos do Distrito Três se localizava. Retira um dos papéis e faz um pequeno suspense enquanto tudo no distrito permanece em silêncio.

— Laureen Torrance.

A expressão de todas as mulheres se alivia, exceto de uma.
Os pacificadores a dirigem até o palco para que se apresente. Para então a estranha mulher do Capitólio anunciar o homem que irá competir nos jogos pelo Distrito Três.
Ela se dirige para o globo e retira o papel dos homens.

— Jael Ozias.

O garoto fica em choque por um segundo até que algo acontece...

— Esperem! Um voluntário, temos um voluntário no Distrito Três! Mac Abbott.

Todos vão a loucura por haver um voluntário em seu Distrito. O garoto parece estar louco e não pensa duas vezes ao se voluntariar. Os pacificadores o escoltam até o palco.

— Se cumprimentem e Happy Hunger Games.

A mulher fala com entusiasmo, porém nada disso interfere no resto da população que assistia atentamente à colheita.

Vocês agora devem postar como que foi a sua reação quando seu nome foi chamado e apresentar os sentimentos durante a caminhada até o palco.

Poste o quanto antes.

Assunto: Re: A Colheita: Distrito 03 Seg Jan 13, 2014 10:23 am

Laureen Torrance

Eu não acreditava no que acabara de ouvir. Meu nome fora sorteado, no meu último ano. As coisas estavam realmente perfeitas demais para ser verdade.

Um silêncio mortal decaiu sobre a praça do Distrito Três, seguido por um falatório ensurdecedor. Eu ouvia os murmúrios surpresos das pessoas que assistiam ao redor. Pessoas que me conheciam, que, de certa forma, gostavam de mim. Essas pessoas me viram passar dificuldades, me viram me reerguer e irão me ver morrer.

Não!, me repreendi. Você não vai morrer. Você tem Mac! Você voltará para ele.

Respirei fundo, tentando manter as emoções afastadas. Tudo começava a partir desse momento. Se aparentasse ser uma fraca, ninguém apostaria em mim, e eu precisava da maldita ajuda do Capitólio para sair daquela arena, e retornar para Mac.

Os pacificadores me escoltaram até o palco, onde a mulher sorridente e esfuziante pediu para que eu me apresentasse. Disse meu nome com firmeza, com cuidado para não olhar Mac, pois se fizesse isso, com certeza desabaria em lágrimas. Voltei ao meu lugar, a cabeça erguida, tentando impor minha força que fraquejava dentro de mim.

Eu não ouvia nada além da pulsação do sangue em minhas têmporas, não via nada além do horizonte desfocado à minha frente, não percebia nada do que acontecia ao meu redor. Meus pensamentos em extrema confusão foram despertos ao ouvir aquela voz tão familiar ser erguer acima das outras. Um grito de voluntariado. Mac... Não!

Foi quando eu percebi que ele se aproximava do palco. Minha força se esvaiu, meu coração martelava meu peito sem dó.

Porque você fez isso comigo, Mac? Eu voltaria para você!, eu quis dizer, mas estava chocada e assustada demais para articular qualquer palavra.

Vi-me indo em sua direção, e antes que pudesse me conter dei um tapa forte em seu rosto. Minha mão ardeu com o impacto. A população nos encarava estupefata. Eu ofegava de raiva e medo, encarando Mac Abbott furiosamente. Um pacificador me puxou, prendendo minhas mãos nas costas, enquanto me arrastava para o Edifício da Justiça.

Assunto: Re: A Colheita: Distrito 03 Seg Jan 13, 2014 4:44 pm

Mac Abbott

O filme finalmente acabou. Em menos de 20 minutos estaria a ir para casa de mão dada com Laureen. Comeríamos jantar juntos e acabaríamos a noite em grande no seu quarto. Estava quase a acabar.
A estranha mulher se aproximou do globo com os nomes das garotas e um nome soa.

Meus planos de um resto de existência feliz se quebram nesse momento.... Vejo Laureen subido para o palco. Não pode estar acontecendo! Não agora, não com ela! Laureen! eu queria gritar, mas um aperto em minha garganta me impediu. Fui abrindo caminho entre os garotos para ver o percurso da garota em direção ao palco e confirmar que era Laureen, minha Laureen.

O falatório à minha volta não parava e não ficou melhor quando eu vi Jael a preparar-se para ir ao palco. Eu precisava pensar em algo.... tinha que ajudar Laureen. Não podia ficar sem ela logo agora!

-Laure...EU ME VOLUNTARIO! - voou da minha boca antes mesmo de eu raciocinar o que tinha dito. Tantos anos que ameacei fazer isso.... e agora estava o fazendo, sem ter a intenção sequer de regressar.

Os pacificadores logo vieram para me escoltar para o palco, eu segui com eles de cabeça erguida, tentando transparecer minha falsa confiança em relação ao que estava prestes a fazer.
Quando cheguei perto dela, vi a raiva em seus olhos, eu só podia esperar que ela entendesse.... não posso viver sem você...

Ainda não tinha tomado meu lugar no palco quando Laureen vem até mim e me dá um tapa com força, com toda a raiva que sentia por mim naquele momento. Não consegui fazer mais nada sem ser ficar a olhá-la enquanto a levavam para a casa da justiça quase de arrasto.

-Bem... - digo com meu sorriso mais fingido - de facto, ela é Impiedosa. - Os pacificadores me levam para dentro também, mas antes ainda grito para as pessoas do distrito - Apoiem-nos!

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A DESPEDIDA

Após se cumprimentarem os tributos são escoltados para dentro do Edifício da Justiça.

Os tributos terão o direito de receber os familiares, por cinco minutos até serem levados direto para os aerodeslizadores que os levarão para o Capitólio.

Vocês devem postar como foi a despedida com os familiares ~~(SE HOUVER FAMILIARES)~~ e então aguardar a liberação do próximo post.

Assunto: Re: A Colheita: Distrito 03 Qui Jan 16, 2014 1:42 pm

Mac Abbott

Idiota! Me chamo repetidamente na minha cabeça. Como fui fazer isso? Laureen certamente iria voltar para mim! Ela certamente venceria. Ou pelo menos é o que eu quero acreditar. Agora não há volta a dar. E sinceramente, conseguiria eu estar passivamente observando enquanto ela voltava para regressar? A resposta era óbvia.

Os pacificadores me levam para uma salinha bonitinha dentro do Edificio da Justiça onde devo esperar as despedidas. Como vou encarar Grace? Que se supõe que lhe vá dizer? Não consigo pensar em nada direito, apenas aguardo.

Fico surpreendido que as primeiras pessoas entrando são minha cunhada, meu irmão Dave e seu filho, meu sobrinho de 7 anos, Ray. Ray vem correndo até mim chorando. Olhando para os olhos de Bernice e Dave, vejo que seus olhos estão inchados também.

-Porque você fez isso?! - grita a criança que está agarrada a mim - já não gosta mais de nós?

-Não, Ray! - me ajoelho para ficar da altura dele - Eu continuo gostando muito de você, e de sua mãe e de seu.... - olho para o meu irmão, que apesar que sempre me infernizou a vida, está aqui, chorando por mim também - seu pai, e vovó. Mas... eu tenho que lutar pelo que é importante para mim. Entenda, tá bom? - O abraço com força.

Dou por mim chorando também, quando o pacificador os chama dizendo que o tempo acabou. Abraço Ray mais uma vez, e depois Bernice, hesitei um pouco ao me aproximar de Dave, nós sempre lutámos, e brigámos, mas ele estava aqui. Antes de eu tomar qualquer ação, ele me abraça e me diz:

- Desculpa, Mac. - ouço no meio dos seus soluços - eu deveria ter sido eu irmão melhor para você, irmãozinho.

Eles sairam. E quase em seguida entra Grace, que não faz um esforço por esconder suas lágrimas ou sua raiva. Ela me abraça e fica calada por um tempo.

- Ma-mamãe....

-Mamãe, nada! - ela me grita, sem quebrar o abraço - O que você acha que está fazendo? Quem você acha que irá ajudar assim?! A você? A Laureen? Me responda!!

-Mamãe, eu não conseguiria, ficar só olhando.... você sabe que eu nunca pedi nada de vocês... por favor respeite minha escolha.

-Nunca respeitarei essa escolha... - ela me olha nos olhos e me beija a testa - seja forte.

Ela saí sem ser chamada. Nem meu pai, nem meu outro irmão vieram... eu já esperava... agora só queria falar com Laureen.

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Assunto: Re: A Colheita: Distrito 03 Qui Jan 16, 2014 6:03 pm

Laureen Torrance

Meus pés não param um só momento, enquanto eu ando de um lado para o outro dentro da sala no Edifício da Justiça. Eu tentava enlouquecidamente digerir e entender o que havia acontecido instantes atrás: eu estava indo para a arena, decidida a tirar qualquer um do meu caminho e voltar para Mac, quando aquele ser humano burro se acha no direito de ir comigo. E agora, o que eu faço quando estou indo pra lá com ele?

Os pensamentos reviram minha cabeça. É impossível discernir qual o certo. Eu tinha quase certeza de que Mac não pretendia voltar.

IDIOTA! ABBOTT ESTÚPIDO!

Apoio minhas mãos na parede baixando a cabeça. Respiro profundamente, enquanto aguardo ser chamada. A única pessoa de quem eu desejava me despedir está fazendo o mesmo que eu nesse exato momento. Agradeço silenciosamente por Gideon não estar mais aqui para ver minha derrocada.

Sou surpreendida quando a porta se abre e Grace entra. Não penso duas vezes antes de abraçá-la.

― Menina... ― ela começa.

― A culpa é minha ― afirmo. ― Se eu não tivesse dito a ele que o amava... Se não tivesse dito... ele não estaria aqui, Grace. A culpa é minha ― eu digo.

Ela me afasta e me encara, um leve sorriso condescendente em seu rosto marcado pela preocupação.

― Não é culpa sua se ele te ama, querida.

Eu recuo alguns passos de cabeça baixa, e me viro para janela, a fim de clarear os pensamentos.

― Ele não pretende voltar, Grace ― afirmo, contendo o aperto em minha garganta. ― Como ele pode ser tão estúpido? Eu não tenho ninguém! Não tenho motivos para voltar já que ele está indo comigo.

Sinto sua mão tocar meu ombro. Obviamente ela prefere que seu filho volte, e pra ser sincera, eu também. Ponho minha mão em cima da sua. Não a culpo por amá-lo mais do que eu o amo. Então ela sai sem mais nem uma palavra. Posso imaginar que não se sabe o que dizer numa situação dessas. Eu não saberia.

Por alguns instantes imaginei como seria se as coisas tivessem acontecido da melhor forma: Mac entraria e eu me manteria firme, prometendo-lhe voltar a qualquer custo. Nos beijaríamos e eu rumaria decidida para o Capitólio, disposta a fazer qualquer coisa que diminuísse a distância entre mim e seu abraço.

― Sargenta Torrance?

Me virei para dar de cara com um Thomas claramente abalado, com um sorriso fraco nos lábios e um olhar entristecido que me fez querer chorar pela primeira vez desde o sorteio.

― Pronta para fazer história nos Jogos Vorazes? ― ele pergunta, tentando soar casual, mas falhando vergonhosamente.

Eu o abraço, me mantendo apertada a ele em silêncio até que avisam o fim do tempo. Eu não queria soltá-lo. No calor dos braços de alguém tudo parecia mais fácil de ser resolvido, mas não era.

― Não sei o que dizer ― ele sussurra.

― Então não diga nada ― replico. ― Sua presença já me basta.

― Já acabou o tempo ― o pacificador avisa pela segunda vez, arrancando Thomas de mim. ― Você tem que ir.

A última lembrança que eu teria do Distrito Três seria o olhar pacífico e preocupado de Thomas, a única pessoa que conseguiu minha simpatia além de Mac.

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